O maestro Sírio de Castro Ribas Junior, mais conhecido como Sirinho, foi o grande homenageado na abertura da Expo Telêmaco 2019. O palco que recebe os talentos de Telêmaco Borba e região, localizado no pavilhão do artesanato, recebeu o seu nome.

Durante o lançamento do palco, Sirinho, que faleceu em setembro de 2018, foi homenageado pelo prefeito Dr. Márcio Matos, a vice-prefeita Rita Mara Araújo e o secretário de Cultura, Esportes e Recreação, Carlos Roberto Ramos. A família de Sirinho foi chamada ao palco, e o cantor Maciel Lima, acompanhado de Manolo e Jean interpretaram a canção, “Não deixe o samba morrer”. Também foi lido um texto contando sobre a sua vida.

O prefeito fez muitos elogios ao maestro. “Ele é uma pessoa extraordinária, um amigo, músico de muita qualidade, um artista nato, que durante o tempo que ficou conosco, nos ajudou muito na cultura”, afirmou. Em seu discurso, Dr. Márcio, sugeriu aos vereadores que criem um projeto de lei que o palco que dá oportunidade aos talentos locais, todo ano tenha o nome de Maestro Sirinho.

A vice-prefeita, Rita, também elogiou o maestro. “Essa é uma homenagem muito justa, pelo o que o Sirinho representou na música. Tenho certeza que onde ele esteja, essa hora deve estar muito feliz”, comentou.

O secretário, Carlão, coordenou a homenagem. Ele também citou do tempo que Sirinho o ajudou, quando foi chefe da Divisão de Cultura, por um ano e nove meses. “Ele nos ajudou muito. Mesmo com a doença, não esmoreceu. Hoje ele é um maestro celestial, que está ao lado do nosso Pai”.

TEXTO EM HOMENAGEM A SIRINHO

Sírio de Castro Ribas Junior, popularmente conhecido como Maestro Sirinho, nascido em Telêmaco Borba. Filho dos Tibagianos, Lenir de Castro Ribas e Sírio de Castro Ribas.

Sirinho teve sua infância muito rica Telêmaco Menino livre e curioso que vivia em arroios, brincava na Rua, muito comunicativo, conhecia cada canto e suas histórias, Desde muito pequeno vivia a música , com 8 anos fez uma fanfarra de papelão, líder nato, juntou algumas crianças e fez uma fanfarra feita de instrumentos de caixas, parou o centro de Telêmaco.

O nosso Maestro também foi buscar conhecimento fora para nos enriquecer ainda mais de orgulho, foi Músico, Militar/ Banda Aeronáutica por 10 anos, se formou em Belas Artes com ênfase em Musicalização, fez também Faculdade de Música, participou de várias bandas, coordenou diversos projetos culturais.  Também foi cartorário durante 30 anos.

Mas seu cordão umbilical estava enterrado nos Campos Gerais, ficando mais ainda ligado com os carnavais que era a sua paixão, então fomos agraciados com o seu retorno. O carnaval e sua popularidade foi só aumentando e segundo ele, seria devido sincronia entre a sua música de raiz com o que o povo TIBAGIANO gostava, devido a um repertorio rico em sambas antigos, machinhas e chorinhos.

Não há como precisar exatamente quando este talentoso Músico começou a tocar no carnaval de Tibagi e eventos, talvez 25 anos, talvez 30, sabe-se que nos seus 52 anos de vida, sempre esteve envolvido com os carnavais, desde muito cedo tocava em restaurantes, lanchonetes, na praça, Clubes, e por fim no CARNAVAL OFICIAL, quando as bandas foram para a rua.

 Este sambista, Maestro Licenciado em música, deixou sua batuta pelo amor ao violão e se rendeu este ritmo que move e comove, fez parte do Carnaval de Clube, acompanhou a transição para o Carnaval de rua e se tornou presença constante (e marcante) no Carnaval de Tibagi. Em Telêmaco Borba foi maestro, e sempre e teve envolvido com a cultura.

E, infelizmente, já doente teve seu maior presente da vida, o nosso prefeito deu-lhe a oportunidade de participar desta gestão e aqui encerrou seu grande sonho vivendo arte.

 

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