A Secretaria Municipal de Saúde por meio da Vigilância Epidemiológica, divulgou na segunda-feira (01), um alerta sobre o aumento de casos confirmados de dengue e o perfil dos mesmos.

No segundo semestre de 2023, comparado com o perfil dos últimos anos, foi possível observar uma mudança do comportamento da doença, mediante a confirmação de 7 casos autóctones entre as semanas epidemiológicas 31ª a 45ª (31/07/23 a 09/12/2023).

 Observou-se ainda uma proporção maior de casos registrados em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos de idade.

 Dos casos confirmados entre 31/07/23 a 09/12/2023, período referente ao ano epidemiológico 2023/2024, 85% são menores de 19 anos.

Além disso, não foi possível identificar um bairro específico, com maior transmissão. Porém, os registros remetem atenção a área Central e suas proximidades, com casos confirmados nos bairros Centro, Nossa Senhora de Fátima, Bom Jesus e Socomin.

  “A criança pode apresentar um quadro febril agudo e sintomas tais como fraqueza, cansaço extrema, sonolência, recusa da alimentação e de líquidos, vômitos, diarreia ou fezes amolecidas. Sendo muito importante que os pais e responsáveis levem para atendimento médico e não façam uso de medicamentos sem prescrição, especialmente os anti-inflamatórios”, explica Mariana Mustafa, médica do serviço de epidemiologia.

Atualmente, nosso índice de infestação aponta médio risco para epidemia de dengue no município. Ana Claudia Natel, médica veterinária da vigilância sanitária, ressalta: “mais de 80% dos criadouros do mosquito estão dentro das nossas residências ou em volta delas, em jardins e quintais. As medidas de prevenção são muito importantes e depende de cada família adotar os cuidados necessários.”

Além de eliminar todo e qualquer depósito onde a água possa ficar parada em sua residência e nos ambientes escolares e de trabalho, também é indicado como medida de prevenção o uso do repelente, que deve ser reaplicado mais de uma vez ao dia conforme a orientação do fabricante.

A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectada com o vírus. As larvas do mosquito da dengue nascem após a fêmea do Aedes aegypti colocar seus ovos em local próximo à água. Quando esses ovos entram em contato com água, em poucos minutos já é possível ver pequenas larvas brancas se locomovendo. Normalmente, em menos de 7 dias as larvas já terão se transformado em mosquitos e estarão prontas para picar, transmitir doenças e se reproduzir.

 Engana-se quem pensa que está livre do problema só porque não tem pneu e pratinho de plantas!

CHECKLIST

A principal medida de prevenção da doença é eliminar os criadouros do mosquito. Por isso recomendamos a aplicação do checklist semanalmente.

 Além das crianças, são considerados grupos de risco para dengue: gestantes, adultos com idade acima de 65 anos, pessoas com comorbidades, como hipertensão arterial ou outras doenças cardiovasculares graves, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma, obesidade, doenças hematológicas crônicas (principalmente anemia falciforme e púrpuras), doença renal crônica, doença ácido péptica, hepatopatias e doenças autoimunes.

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