Técnicos das secretarias municipais de Saúde e Assistência Social se reuniram na segunda-feira (16), para discussão e elaboração do fluxo de atendimento às vítimas de violência sexual no município. A discussão intersetorial prevê a construção do fluxo para posterior capacitação das equipes e disponibilização do fluxo para consulta.

“A violência é um problema social que atinge grande parcela da população brasileira, sendo considerado uma questão de saúde pública que traz muitos desafios para gestores. Por isso, é preciso ressaltar a importância da criação e da atualização de um protocolo de atendimento às vítimas de violência para oferecer um trabalho cada vez mais coordenado, mais humanizado e mais qualificado na identificação de possíveis casos de violência contra grupos vulneráveis”, explicou a chefe da Divisão de Saúde Pública, Marlise Marcondes.

Ela acrescenta que as violências precisam ser constantemente combatidas em nossa sociedade por meio do debate contínuo envolvendo especialmente as pessoas mais vulneráveis e é imperativo tomar decisões que previnam casos ou resultem em melhora da qualidade de vida de quem as sofreu.

A determinação de fluxos de atendimento auxilia as vítimas na agilidade e resolutividade de cada caso, com as devidas notificações, os encaminhamentos e a continuidade de atendimento. “Para além do descrito, é notória a grande preocupação em evitar a revitimização”, destacou, Marlise.

A psicóloga da SMAS, Bruna Javorski, enalteceu o trabalho da união entre secretarias. “O trabalho em rede no município referente aos casos de violência é de extrema importância. Sabendo disso, as secretarias municipais de Saúde, Educação e de Assistência Social, em articulação com a Comissão Intersetorial de Enfrentamento a Violência Infrafamiliar (CIEVI) tem sido corresponsáveis pela pactuação de um protocolo atualizado de fluxo de atendimento”, comentou.

 Bruna explicou que o objetivo do fluxo é o provimento dos cuidados de atendimento a vítima de violência de forma a estabelecer uma nova sistemática no atendimento às vítimas de violência tanto na seara “protetiva”, na perspectiva de minimizar os efeitos deletérios do ocorrido, quanto na “repressiva”, no sentido de responsabilizar, de forma rápida e efetiva, os vitimizadores, proporcionando a “integração operacional” de todos os órgãos e agentes envolvidos, de modo a padronizar procedimentos, especializar equipamentos, qualificar profissionais e otimizar sua atuação, evitando a ocorrência da chamada “revitimização” e/ou da “violência institucional”.

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