O impacto das ferramentas digitais no jornalismo é o tema de abertura da quarta-feira (29) na Semana da Cultura “Cultura: possibilidades de interfaces na era digital” promovida pela Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Recreação (SMCER), que segue até o dia 3 de setembro.

É inegável que a era digital mudou a vida das pessoas. A tecnologia trouxe benefícios para todas as áreas, saúde, educação, meio ambiente, agricultura e tantas outras.

No jornalismo não foi diferente e o impacto foi significativo, pois mudou “o fazer” na rotina dos profissionais de imprensa.

A produção jornalística se transformou com a internet, e atualmente proporciona a rapidez na conquista de dados e, principalmente na divulgação que passou a ser praticamente instantânea.

É bem verdade que essa instantaneidade nem sempre é benéfica. Na ânsia de sair na frente, de ser o primeiro a noticiar um fato, de não perder tempo, muitas vezes a notícia não sai como deveria, falta aprofundamento, veracidade dos fatos, fonte não ouvidas, prejudicando o conteúdo e não informando o leitor de forma parcial e completa.

Mas isso não é uma regra, geralmente o profissional tem o cuidado de certificar para que a informação seja a mais precisa. Mas esse novo ambiente evidenciou os não profissionais, que são o grande problema dessa era digital e que buscam somente confundir e criar polêmicas.

E o mal dessa Era são as “Fake News”. Diariamente nos deparamos com notícias falsas que em nada contribuem para o conhecimento e informação do leitor. Na maior parte dos casos as falsas notícias confundem o leitor, que não sabe diferenciar a mentira da verdade, passando para frente, disseminando o erro e causando desinformação.

A “Fake News” das vacinas contra a Covid-19 é o exemplo mais recente da desinformação e prejuízos que uma informação falsa propagada pode gerar. As notícias falsas prejudicam demais o profissional de jornalismo, que precisa gerenciar o tempo na produção de material sério e desfazer os maus entendidos das “Fake News”.

A era digital é uma profunda transformação para o jornalismo. Os jornalistas precisaram se adaptar a novas formas de trabalho. O que podemos notar é que as redações não são mais como antes.

 O que em anos passados era feito por meio do telefone, do fax, máquina de escrever, da entrevista marcada, pesquisa em bibliotecas e arquivos, hoje se consegue sem sair da redação.

Uma facilidade para o profissional que consegue ter, com um toque na tela do celular ou pelo computador, toda a matéria prima para a produção de uma notícia. A redação também ficou mais silenciosa, a agitação de antes não existe mais.

No campo da pesquisa a era digital também ajudou muito. Tudo o que se precisa pode ser conseguido pelas plataformas digitais.

É claro que isso trouxe inúmeros benefícios, tanto para o profissional, quanto para o leitor. As mudanças e transformações são necessárias e fazem parte da evolução, resta a nós a adaptação.

 

 

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