O Dia Estadual da Hanseníase é lembrado no domingo (26) e tem o objetivo de levantar a importância de todo cidadão contribuir para o enfrentamento desta doença milenar, buscando o serviço de saúde assim que perceba algum sinal suspeito.

A Hanseníase também foi conhecida como lepra, hoje é uma doença que tem cura, mas ainda desafia a comunidade devido às sequelas físicas que podem permanecer instaladas se o tratamento for iniciado em estágio mais avançado.

As ações pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Telêmaco Borba são constantes e em parceria com a Vigilância em Saúde e a Atenção Básica vem trabalhando e intensificando a importância do acolhimento e acompanhamento de pacientes com a doença. Atividades de educação em saúde, ampliando assim o repasse de informações sobre a doença, como sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento são desenvolvidas pelas equipes de saúde.

Apesar do número de pessoas novas descobertas com hanseníase estar diminuindo ao longo dos anos no Estado do Paraná, a atenção não pode ser deixada de lado. No ano de 2018 foram diagnosticados 555 casos novos no Estado, uma redução de 3% em relação ao ano anterior, porém, as pessoas que iniciaram o tratamento e já apresentavam um grau maior de incapacidade física vem se elevando. Isso está relacionado ao diagnóstico mais tardio ou falta de diagnóstico no momento inicial da doença.

A hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae, caracterizada pelo comprometimento dos nervos periféricos, com perda ou alteração de sensibilidade cutânea térmica, dolorosa, tátil e de força muscular, o que pode gerar incapacidades físicas permanentes, principalmente em mãos, pés e olhos.

O diagnóstico precoce continua sendo o elemento individual mais importante na cura da doença, prevenção de deficiências e redução da transmissão e baseia-se em sinais e sintomas clínicos e histórico epidemiológico. Exames como a baciloscopia do raspado intradérmico também auxiliam no diagnóstico.

A busca ativa e o diagnóstico precoce podem ser considerados os grandes desafios a serem enfrentados, pois auxiliam na descoberta de novos casos no início da doença e na diminuição do risco da instalação das incapacidades físicas e da evolução da doença.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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