A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está desenvolvendo nas unidades de saúde (UBSs) atividades educativas referentes a prevenção e o controle da tuberculose.

As ações fazem parte do Dia Mundial de Combate à Tuberculose. O dia 24 de março foi a data criada pela organização mundial de saúde (OMS) para conscientizar os países em todo o mundo sobre a gravidade da doença.

Em 2017, a Secretaria Municipal de Saúde deu um importante passo na descentralização do atendimento aos pacientes de tuberculose nas unidades de saúde.

A Vigilância Epidemiológica em parceria com a Atenção Primária, realizou no dia 27 de março, uma capacitação para os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) com o objetivo de prepará-los para a busca ativa de Sintomáticos Respiratórios (pacientes com tosse acima de três semanas) e o acompanhamento descentralizado dos pacientes em tratamento, trabalhando com eles a Cartilha para o Agente Comunitário de Saúde – Tuberculose, lançada pelo Ministério da Saúde em 2017.

 Importante saber sobre a Tuberculose:

Tuberculose

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas. 

Sintomas

O principal sintoma da tuberculose é a tosse na forma seca ou produtiva. Por isso, recomenda-se que todo sintomático respiratório - pessoa com tosse por três semanas ou mais - seja investigado. Há outros sinais e sintomas que podem estar presentes, como febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e cansaço/fadiga. A forma extrapulmonar ocorre mais comumente em pessoas que vivem com o HIV/aids, especialmente entre aquelas com comprometimento imunológico.

Diagnóstico

Para o diagnóstico da tuberculose são utilizados os seguintes exames: baciloscopia, teste rápido molecular para tuberculose e cultura para micobactéria, além da investigação complementar por exames de imagem. O diagnóstico clínico pode ser considerado, na impossibilidade de se comprovar a suspeita de tuberculose por meio de exames laboratoriais. Nesses casos, deve ser associado aos sinais e sintomas, o resultado de outros exames complementares, como imagem e histológicos.

Transmissão

A tuberculose é uma doença de transmissão aérea - ocorre a partir da inalação de aerossóis. Ao falar, espirrar e, principalmente, ao tossir, as pessoas com tuberculose ativa lançam no ar partículas em forma de aerossóis que contêm bacilos.
Calcula-se que, durante um ano, numa comunidade, um indivíduo que tenha baciloscopia positiva pode infectar, em média, de 10 a 15 pessoas. A transmissão da tuberculose é plena enquanto o indivíduo estiver eliminando bacilos. Com o início do esquema terapêutico adequado, a transmissão tende a diminuir gradativamente e, em geral, após 15 dias de tratamento chega a níveis insignificantes.

Prevenção

A principal maneira de prevenir a tuberculose em crianças é com a vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin), ofertada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).  Outra maneira de prevenir a doença é identificar a “infecção latente de tuberculose”, que acontece quando uma pessoa convive com alguém que tem tuberculose. Neste caso, é necessário procurar uma unidade de saúde. Pessoas que possuem o bacilo recebem tratamento para prevenir o adoecimento.

Tratamento

A tuberculose tem cura e o tratamento, que dura no mínimo seis meses, é gratuito e disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
No tratamento, é preciso obedecer aos princípios básicos da terapia medicamentosa. A esses princípios, soma-se o Tratamento Diretamente Observado (TDO) da tuberculose, que consiste na ingestão diária dos medicamentos da tuberculose pelo paciente, sob a observação de um profissional da equipe de saúde. 

O estabelecimento de vínculo entre profissional de saúde e usuário é fundamental para que haja adesão do paciente ao tratamento e assim as chances de abandono sejam reduzidas.

O paciente deve ser orientado, de forma clara, quanto às características da tuberculose e do tratamento a que será submetido: medicamentos, duração e regime de tratamento, benefícios do uso regular dos medicamentos, possíveis consequências do uso irregular dos mesmos e eventos adversos.

Logo nas primeiras semanas de tratamento, o paciente se sente melhor e, por isso, precisa ser orientado pelo profissional de saúde a realizar o tratamento até o final, independente da melhora dos sintomas. É importante lembrar que o tratamento irregular pode complicar a doença e resultar no desenvolvimento de cepas resistentes aos medicamentos.

Foto – Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) trabalham nas unidades básicas de saúde a importância da prevenção à tuberculose.

 

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