O Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica no começo de janeiro, onde recomenda a dose de reforço para as crianças de 05 a 11 anos de idade. “Devido à redução da resposta imune às vacinas e a circulação de novas variantes em um cenário onde ainda não atingimos coberturas vacinais ótimas para o público infantil, o reforço ao esquema primário de vacinação se tornou necessário. Com o avanço da vacinação para toda a população no Brasil, foi possível recomendar doses de reforço”, afirma a nota.

Também foram realizados estudos que afirmam que a vacina neutraliza variantes da Ômicron, após a terceira dose. “O fabricante Pfizer/BioNTech publicou os resultados de um ensaio clínico de Fase 2/3 avaliando a segurança, tolerabilidade e imunogenicidade de uma dose de reforço de 10 μg (3ª dose) da vacina Pfizer-BioNTech COVID-19 em crianças saudáveis de 5 a 11 anos de idade. Esses dados demonstraram um aumento nos títulos de neutralização da variante Ômicron e da cepa selvagem após uma dose de reforço (3ª dose) da vacina Pfizer-BioNTech COVID-19 em comparação com duas doses e reforçam a função potencial de uma terceira dose da vacina em manter altos níveis de proteção contra o vírus nessa faixa etária”.

A Nota Técnica reafirma que a dose de reforço evita infecções graves pelo SARS-CoV-2, hospitalizações, SRAG e óbitos, além de complicações como a SIM-P e condições pós-covid-19. O reforço deve ser tomado após quatro meses da aplicação da segunda dose.

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