A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Prefeitura de Telêmaco Borba fez uma análise dos casos da Covid-19 no município. O psicólogo e servidor Romualdo José Rodrigues Cordel coletou as informações referentes os casos positivos, as internações e os óbitos ocorridos, desde o início da pandemia até o dia 8 de março.

Os dados analisados mostram o perfil dos casos no município por sexo e idade. Os números compilados foram somente dos casos confirmados. Telêmaco Borba, até o dia 8 de março tinha 8.991 casos confirmados e 140 mortes por complicações da doença.

De acordo com a análise, o número de óbitos é maior nos homens entre 50 a 80 anos, somando 67 mortes. Nas mulheres a faixa etária mais atingida foi de 60 a 70 anos, com 41 mortes.

Os adolescentes foram os menos afetados com a doença, porém conforme os dados, os adultos com idades entre 20 a 50 anos foram os mais infectados, somando mais da metade dos casos confirmados.

Na faixa etária de 20 a 40 anos, mais de 2.300 pessoas do sexo masculino testaram positivo. Já as mulheres foram mais de 1.700. Enquanto que na faixa de 60 a 70 anos, foram cerca 500 casos positivos distribuídos igualmente entre homens e mulheres.

Para Romualdo, esses dados refletem que muitas pessoas de 30 a 40 anos estão se contaminando, mas o número de mortes é maior entre os 70 a 80 anos. “Nos idosos, poucos contraem a doença, mas são os que mais morrem”, destacou Romualdo enfatizando que essa informação justifica a vacinação começar por esta população.

Romualdo também comentou que, o fato dos jovens serem a maioria dos casos confirmados, demonstra uma falha no isolamento social. “Essa faixa etária não está aderindo ao isolamento social, ao distanciamento, ao uso de máscara e as medidas de higiene”.

Outro dado que chamou a atenção é que a população masculina é a que mais se infecta e vai a óbito.

Dos internamentos, 42% foram absorvidos pelo Hospital Regional de Telêmaco Borba, 32% para o Instituto Dr. Feitosa, 19% para Hospital Moura e 7% para outros.

A enfermeira chefe da Divisão Chefe de Saúde Pública, Marlise Marcondes, frisou que os dados mostram que as medidas preventiva precisam ser intensificadas pela população. “O uso de máscara, isolamento e distanciamento social e higienização das mãos precisam ser levadas a sério e com comprometimento”, enfatizou Marlise acrescentando que outro ponto importante é a adesão a vacina, assim que houver disponibilização ao grupo ao qual pertencem.

 

 

 

 

 

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