As famílias que estavam acampadas na frente da Prefeitura de Telêmaco Borba voltaram para as suas casas no terreno invadido no São Silvestre, nesta quarta-feira (1º). Elas chegaram na terça-feira (31) no período da tarde e reivindicavam providências contra o corte de água, a reintegração de posse da área ocupada e um novo local para morarem.

Depois de uma reunião proposta pelo vereador Marcos Mello com a comissão de moradores, e o chefe de Gabinete Wanderley Batista Carneiro eles decidiram voltar para a área invadida e aguardar a decisão judicial. O prefeito Dr. Marcio Matos não acompanhou a reunião, ele tinha agenda com o Governo do Estado, mas orientou que a Administração providenciasse todo o apoio para que as famílias voltassem para o local. Foi disponibilizado caminhão e ônibus para que retornassem em segurança para suas casas. 

As famílias reivindicam um terreno para construir suas casas e uma posição da Companhia Paranaense de Habitação (Cohapar) que há mais de 10 anos tem a área que foi cedida pelo município e até o momento não iniciou projeto de habitação. 

Segundo a líder do movimento Solange dos Santos Moraes, os moradores têm consciência que haverá a reintegração de posse, sabem que a Prefeitura está trabalhando para uma solução, mas não concordam com a demora que já dura uma década. "Nossa indignação é com a Cohapar que tem a área há mais de 10 anos e até agora não construiu nada e só criou expectativa com projetos que nunca saíram do papel", ressaltou.

A Prefeitura já iniciou o cadastro das famílias em projetos sociais, negociou com a Sanepar para evitar o corte de água e está trabalhando junto ao Governo do Estado para viabilizar projetos de moradia popular.


De acordo com o chefe de Gabinete, Wanderley Batista Carneiro, que representou o prefeito Dr. Marcio Matos na reunião com comissão o município tem o maior interesse em resolver a situação, porém estão apenas há um mês frente a Administração Pública. "O prefeito está fazendo o é que possível, dentro da legalidade, e está buscando meios para atender a questão habitacional desta comunidade. Esperamos que, na soma de esforços, através das lideranças políticas dos poderes Executivo e Legislativo possam obter junto a Cohapar uma solução para um programa de habitação que possa atender essas famílias e diminuir o déficit existente no município", finalizou Wanderley.

Oitenta famílias estão em uma ocupação de terreno público. 

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Administração Municipal mostrou-se sensível a situação dos moradores, que neste momento retornam as suas casas até que se encontre uma solução para o caso

 

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